sábado, 27 de janeiro de 2018

Ode aos antigos fortes

Contando metade da história e afirmando ser história inteira,
convenceram os fortes de que a força é um erro,
de que ela é má, de que ela é um peso.


Força, mera ferramenta, deve servir e nunca questionar.
O correto é ser polido, e de dentro da máscara verborrajar,
pensar, impotenciar, se fingir paralisado, atacar pelas costas.
A onda é manipular, é sorrir amarelo. É relativizar até o mais duro dos ferros.

Labirinto do minotauro intelectual, perdição, controle, depressão.
Eterna doença, sansara dos povos.

A resposta sempre tomada como absurda, nunca a pergunta, nunca a provocação.
E a punição prometida está lá escondida nas entrelinhas.
A violência invisível continua despercebida, e
protegida no intelecto nunca será julgada. 
 
Em mim a força emana da terra, do corpo, é precognição.
Se justa equilibra, e mesmo em fogo trás logo sublimação.
Se ajusta, vibra, é viva.
Sensações.... a ação emerge como resposta natural.
O pensamento colocado em seu devido lugar.
E a doença? Ela se afasta...
Na luz uma sombra não é nada.

Respiro aliviado junto aos meus ancestrais.
Eu os honro. Eu os corrijo. Eu os liberto.
Viva a força, viva o homem, viva o masculino.

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